segunda-feira, 13 de abril de 2020

O ÚLTIMO "TIC-TAC DO TEMPO"

"No toque-toque da bola, no tique-taque do tempo..."

Certamente quem acompanha o futebol no Alto Oeste Potiguar e adjacências, já ouviu esse bordão durante as transmissões esportivas. Era um, dos muitos que caracterizaram o repórter esportivo Robson Fernandes. Um comunicador com uma voz marcante, um jeito peculiar de levar emoção aos torcedores que estivessem presentes nos locais das partidas, ou, acompanhando de longe. Apaixonado pelo esporte e, em específico, pelo futebol, Robson participou de incontáveis jornadas esportivas, a maioria, ao lado do seu companheiro Reginaldo Fernandes, conterrâneo e que, junto com ele, começou a trilhar as veredas do esporte.

Mas, assim como no futebol, na vida, reina o imponderável! E, na madrugada do dia 13 de abril de 2020, o Juiz Supremo, soprou, pela derradeira vez o seu apito para ele. Era o fim do jogo! O fim da jornada terrena! E, nessa disputa, é impossível haver prorrogação. Se o final foi antecipado, não sabemos. Ninguém sabe! Apenas ele - o Árbitro de todo o universo tem a resposta. O fato é que não ouviremos mais aquela voz agradável, nem veremos aquele jeito único, simples, porém contagiante de se expressar, que deixava todo espetáculo esportivo mais empolgante. Robson Fernandes fora convocado para outras transmissões, em um palco onde nenhum de nós é capaz de descrever. O que sabemos, é que ficou uma lacuna irreparável na radiofonia esportiva do RN, e porque não dizer do Brasil, visto que seu talento e potencial era digno dos grandes nomes do jornalismo esportivo nacional.

Agora, para nós que tivemos o privilégio de conhecer e conviver, não apenas com o comunicador, mas com o homem, com o ser humano incrível que foi, nos resta lamentar a despedida tão inesperada. Vá com Deus, amigo! Seu legado jamais será apagado. 😢😢😢

ÚLTIMA HOMENAGEM:
Passado mais de uma ano e meio inativo, essa era a postagem que não gostaríamos de fazer. Entretanto, é preciso saber que, podemos até ser responsável pela construção do nosso destino, porém, ninguém é capaz de prever o seu final. Então, não poderíamos deixar de prestar essa singela homenagem a esse grande nome da imprensa esportiva e, sobretudo, desse grande ser humano, que partiu de forma tão repentina e inesperada.

Calou-se a voz estridente
Que transmitia emoção
Repleta de inspiração
A qual soava eloquente
Mas partiu precocemente
Para muito além dos Andes
Seu nome fica entre os grandes
E aqui fica o nosso adeus
Que você parta com Deus
Amigo Robson Fernandes

Ao lado do seu principal parceiro de transmissões: Reginaldo Fernandes

Em um, dos muitos momentos que esteve transmitindo em solo santanense

terça-feira, 24 de julho de 2018

III COPA MARIA MATA: BRILHO NATURAL

Nem mesmo o apagão ofuscou o brilho desta final memorável!

No final desta matéria, você irá entender a frase acima. Mesmo bastante atrasado, mas este é um registro que não poderia deixar de fazer.
Aconteceu no dia 14/04/2018. Tudo corria bem! Palco montado, as chuvas que haviam abençoado o Sertão Nordestino nos últimos dias, especialmente naquele, deram uma trégua. As nuvens se afastaram para que os raios dourados do astro rei pudessem se espalhar pelo solo do Sertão Nordestino e, em especial, haviam feito evaporar o líquido precioso daquele espaço retangular destinado a prática do esporte mais popular do Brasil. Mas, de repente, faltando uma hora para o início do espetáculo, o show foi no céu. As nuvens, chorosas, voltaram a derramar seu pranto e, a apreensão tomou conta dos que estavam em terra naquele cantinho do Nordeste. Mas, o choro foi rápido, mesmo assim, o suficiente para encharcar e deixar escorregadio a arena do embate memorável que ocorreria logo mais. E agora? O que fazer? A decisão foi cumprir o que estava programado.

A princípio, as equipes entraram em campo para o tradicional cerimonial de abertura, com as gerações descendentes da homenageada (Dona Maria Mata) a frente conduzindo os pavilhões. Logo em seguida, um deles, e figura indispensável na organização do certame, Eugênio do Peixe, fez uso do microfone para parabenizar os finalistas, desejar-lhes boa sorte, e agradecer a todos os que o haviam tornado possível.

Após a execução do hino nacional brasileiro, o árbitro autorizou o início da disputa. Como a aspereza da terra vermelha, ao ser umedecida, tornara-se uma superfície escorregadia, o início fora marcada por alguns tombos que, certamente não ocorreriam em circunstâncias normais. Visivelmente, os jogadores eram impossibilitados de utilizar seus condicionamentos físicos na totalidade. Todavia, para compensar esta impossibilidade de correrem, utilizavam-se de outro recurso: a habilidade, o refinamento dos passes que, pareciam, por necessidade, serem aprimorados a cada lance. Aos poucos, a disputa que, apesar das condições do campo, apresentava muita qualidade, em virtude do potencial daqueles que estavam em campo, fora ganhando em emoção. Surgiram as primeiras oportunidades de gols, estas, foram da Portuguesa, que, no princípio, parecia soberana. Todavia, após a primeira metade da etapa inicial, quem se impôs foi o Roma, parecendo incorporar os espíritos dos antigos gladiadores. Mas, ao término do primeiro período, apesar das oportunidades, o placar permanecia inalterado.

Veio a segunda etapa e, mais uma vez, os anfitriões, e então atuais campeões, se impuseram nos instantes iniciais, mesmo sem êxito no seu propósito principal. E o duelo permaneceu equilibrado até o último quarto do segundo ato, quando, após não conseguir finalizar com eficiência, o Roma foi contra atacado e, Bodinho, com a perna direita, acertou um chutaço, fazendo com que a imensa torcida lusa presente explodisse de felicidade. O gol aconteceu depois que o time rafaelense tivera 2 oportunidades claríssimas de gols, daquelas, que não se pode desperdiçar, contudo, desperdiçaram. E, com o placar desfavorável, tiveram mais duas, também não sendo eficientes na conclusão. Para piorar, ainda levaram o segundo, com Bosquinho, que se tornara o artilheiro da competição. Antes do término, o Roma ainda desperdiçou uma boa oportunidade, mas, como este fato não gera alteração no placar, o embate foi finalizado mesmo em 2 x 0, e a Portuguesa, mais uma vez, ficou com o título de campeã, pelo terceiro ano consecutivo.

Menos de 1 mês depois, a Lusa Santanense ainda conquistaria outro título - o de campeão municipal de Riacho de Santana, mostrando sua força e potencial.

A PREMIAÇÃO MAIS INUSITADA DA HISTÓRIA

Como se já não bastasse todos os contratempos ocorridos durante a competição, a garoa caída um pouco antes na final, algo ainda teria que acontecer durante a cerimônia de entrega de premiação. No exato momento em que teria início... um apagão! Isso mesmo! No sentido literal! Segundo informações, um poste desabara perto dali, deixando toda a localidade na mais completa escuridão. Mesmo assim, a entrega teve continuidade e, sob a luz de celulares, discursos foram feitos, medalhas e troféus foram entregues e, naturalmente, recebidos.

No final, depois de tantos fatores controversos, talvez, desafiando a própria mística, a Copa Maria Mata 2017 chegara ao fim e, de forma memorável, mostrando que reluz de modo ímpar e incomum. A prova disso é que, durante a entrega da premiação, nem a falta de eletricidade conseguiu apagar o brilho do momento, assim como de toda a competição. Que venham outras!!!

IMAGENS:
ROMA - VICE CAMPEÃO

PORTUGUESA - CAMPEÃO

ARBITRAGEM

DESCENDENTES DA HOMENAGEADA, ABREM O CERIMONIAL

PRONUNCIAMENTO (visivelmente emocionado)

CERIMONIAL

HINO NACIONAL BRASILEIRO

"- AH! DEIXA COMIGO..."


PRELEÇÃO DO ROMA

PRELEÇÃO DA PORTUGUESA

VAI COMEÇAR!

VALENDO!!!

A DISPUTA

ROMA COM A BOLA

QUEM PEGA?

LANÇAMENTO

PORTUGUESA ATACA

O QUE HOUVE?

SE VACILAR, VAI PRA FORA

BOLA PARADA

ROMA ATACA

SEGUNDO TEMPO

PRECES

GOOOOL

AGRADECIMENTO DE CAMPEÕES

ESSES SÃO FERAS! (Rs)

GOLEIRO

ARTILHEIRO

PARABENIZANDO OS ORGANIZADORES (Ao lado, o detalhe do holofote)

TROFÉU DE VICE CAMPEÃO

DISCURSO DO TÉCNICO VICE CAMPEÃO

MEDALHAS DOS CAMPEÕES

DISCURSO DO TÉCNICO CAMPEÃO

TROFÉU DE CAMPEÃO

domingo, 15 de abril de 2018

III COPA MARIA MATA: UMA FINAL DE ARREPIAR!!!



Finalmente a Maia Mata terminou!!! Mesmo com vários imprevistos, inclusive, na final. Logo mais traremos todos os detalhes e imagens deste jogaço, e contaremos toda a história da final, que teve acontecimentos inusitados.

Continue conosco!!!

sábado, 14 de abril de 2018

III COPA MARIA MATA: ESPORTE QUE UNE

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Está prevista para acontecer hoje (14/04/2018), a partir das 15h30min, a partida que decidirá o grande campeão da 3ª edição de uma das competições que está a cada ano ganhando mais tradição no futebol do Alto Oeste Potiguar: A Copa Maria Mata de Futebol. Foram 06 cidades participantes, 16 equipes inscritas e, desde o pontapé inicial, no dia 25/11/2017, 30 partidas até agora (algumas não chegaram a acontecer), diversos contratempos e muito, muito futebol bonito.

Depois de batalhas intensas, duelos memoráveis, a Portuguesa, time da casa e atual campeão, conseguiu chegar, mais uma vez, a final. Seu adversário, o Roma, de Rafael Fernandes, é estreante na competição, todavia, chega a decisão decidido a disputar palmo a palmo, instante a instante, o título da competição. E, para isto, contará com o apoio da torcida de Rafael Fernandes que, praticamente se tornou a capital da Itália.

A prova disto é que a outra grande força que representa o futebol rafaelense - O Independente, que chegou às semi-finais da Maria Mata, declarou que estará na torcida para que o título vá para a cidade, em uma demonstração de como deve ser a rivalidade no futebol: dentro das 4 linhas que delimitam o terreno do jogo, sendo assim, saudável, agradável e amigável. Este é um exemplo de que, muitas vezes, o futebol, apaixonante em sua essência, também aproxima, une, iguala...

Veja o que disse Luís Júnior, Dirigente do Independente:



Hoje é um dia Importante para o Futebol Amador, mais precisamente para Riacho de Santana e Rafael Fernandes.

Portuguesa x Roma fazem uma grande Final, são duas equipes que souberam se Impor diante dos seus Adversários, e merecidamente chegaram a decisão. 
Apesar da Rivalidade existente na cidade entre Roma e Independente, hoje minha torcida é para a equipe do Roma, que eles possam trazer o título pra Rafael Fernandes.
Desejo Sorte as duas Equipes, e vocês já são vitoriosos só em estarem na Final. Estarei presente hoje nesse grande Jogo
Boa sorte Roma e Portuguesa!



Só as palavras do treinador, dispensava qualquer acréscimo na matéria.


Luís Júnior - Dirigente do Indepentente/R.F.
Vale salientar que Júnior, em virtude da competência demonstrada no comando da sua equipe, foi convidado para integrar a Comissão Técnica do Arizonense da cidade de Pau dos Ferros/RN, que disputará a Copa Primo Fernandes de Futebol. A ele, os nossos parabéns!

quarta-feira, 11 de abril de 2018

CAMPEONATO MUNICIPAL DE RIACHO DE SANTANA

TIGRE ABATIDO

Era o último embate da fase de grupos válido pela XI Edição do Campeonato Municipal de Futebol de Riacho de Santana. De um lado, o Felino do Sítio Paul precisava rugir alto, ser um verdadeiro predador. A suposta presa por sua vez, o Independente, independentemente de qualquer coisa, necessitava ser o caçador, para poder permanecer vivo. Correndo por fora, o Nova Esperança, esperançoso, esperava um empate, resultado que os dois oponentes seriam abatidos. Mas, não foi isto que aconteceu!

Logo aos 8 minutos, o primeiro golpe: Henrique, do Independente, acertou um tiro certeiro, que começaria a derrubar o bichano. Mas, depois de um tempo "baqueado", o Tigre ainda se reergueu, encontrou uma certa força interior, entretanto, mesmo expondo as garras, sequer conseguia arranhar o seu adversário. E assim, lá se vão 40 minutos, metade do tempo marcado para o enfrentamento.

Começa a segunda etapa e, novamente, com 8 minutos do combate, Hermizael ganhou uma dividida com Alis na esquerda e cruzou para o meio da área. Mais uma vez Henrique conseguiu penetrar no sistema defensivo adversário e acertar outro golpe, o segundo, deixando o felídeo quase sem forças. Essa pancada causara um grande hematoma no Tigre que, apático, não esboçava reação alguma: nenhuma arranhadela, nenhuma mordida, nada! Não conseguia agredir seu oponente.

Tanto que, aos 23, da etapa final, ocorreu o tiro de misericórdia. Adivinhem quem foi o autor? Quem falou Henrique, acertou em cheio. Também, estava fácil, né? Após uma bela cobrança de falta pela direita efetuada por Wálisson, o atacante do Independente encontrou uma defesa totalmente aberta e, com a cabeça, causou o trauma final ao felino e, tratou de esfriar ainda mais o ritmo da disputa, esperando apenas o tempo passar para ver a queda do seu oponente, que continuava sem esboçar qualquer reação. A essas alturas, as esperanças do Nova Esperança também já estavam quase esgotadas.

Faltando 5 minutos para o final do combate, o felino conseguiu arranhar o seu antagonista. A perna direita de Jackson foi a garra que o Tigre utilizou para tal fim. Todavia, nada grave, sequer precisou de curativo. O Nova, também não tinha mais Esperança alguma de sobrevida e, com razão, já que nada mais aconteceu até o final da peleja, que terminou com o Independente sendo o caçador e o Tigre sendo a caça.

Pelas semifinais, o Independente enfrentará a Caiçara, em batalha agendada para o dia 22/04. O outro embate será entre Sobradinho x Portuguesa, que está marcado para o dia 29/04.

IMAGENS:

INDEPENDENTE - PREDADOR (Esporte jpenhense)
TIGRE - PRESA (Esporte jpenhense)
MEDIADORES DO DUELO. Ops! Tem alguma coisa estranha lá atrás, reparem bem (Esporte jpenhense)
O DUELO

III COPA MARIA MATA: O PENÚLTIMO DOS "JOGÕES"

Desde que iniciou-se as fases mata-mata da III Edição da Copa Maria Mata de Futebol, o "Mateuzão", na Comunidade Catingueira - Riacho de Santana/RN, tem sido palco de verdadeiros "duelos de Titãs". Não houve sequer um jogo que não fosse digno de uma final. Nas quartas de finais, 2 partidas terminaram empatadas no tempo regulamentar (Portuguesa 0 x 0 Fluminense; São Bernardo 1 x 1 Caiçara) e foram decididas nas penalidades. Apenas 1 partida teve 2 gols de diferença (Roma 3 x 1 Renovação), a outra, teve o placar mínimo (Independente/RF 1 x 0 Carnaubal).

Nas semifinais, travou-se um duelo Riacho de Santana x Rafael Fernandes, já que 2 equipes de cada município se classificaram. Na primeira, o município sede da competição levou a melhor, quando a Portuguesa bateu o Independente por 2 x 1, classificando-se para a grande final, pela 3ª vez consecutiva. Na outra, realizada no último sábado (07/04), quem se saiu melhor foram os visitantes, quando a equipe que leva o nome da capital italiana venceu a Caiçara, de virada, pelo mesmo placar do jogo anterior. Curiosamente, 2 dias depois, o Roma, "original", avançou às semi-finais do campeonato mais importante da Europa ao impor uma derrota improvável, por 3 x 0 ao "todo poderoso" Barcelona. Mas, como esta partida está sendo e será noticiada em todos os programas esportivos veiculados pela TV brasileira, vamos contar o que aconteceu de mais importante na partida que marcou o penúltimo dos grandes jogos desta edição da Copa Maria Mata de Futebol.

O JOGO:
A primeira tentativa ofensiva foi do Roma, logo aos 2 minutos Joãozinho cabeceia, mas o goleirão Cássio, bem colocado, pega com tranquilidade. A Caiçara responde imediatamente, entretanto o zagueiro Alex, trava um chute do atacante Jéferson.

O jogo seguiu sem grandes chances para nenhuma das equipes até os 11 minutos, quando em um cruzamento vindo da direita, Jéfferson (Gordinho) divide no alto com o seu marcador, mas quem fica com a bola é Eldinho que, sozinho, de dentro da grande área, fuzila de perna direita, abrindo o marcador em favor da Caiçara, fazendo explodir de alegria a sua numerosa e fiel torcida que se fez presente em massa no Mateuzão.

4 minutos depois o Roma tenta responder em um chute de longa distância. Mais uma vez o goleirão Cássio segura com tranquilidade.

O Roma continua buscando o empate e, aos 25, Antônio cabeceia para outra defesa tranquila de Cássio.

No minuto seguinte, em uma jogada de velocidade, o marcador de Cheiroso, no máximo, conseguiu sentir seu cheiro. O lateral esquerdo do Roma, disparou, chegou a linha de fundo e só rolou para o meio da área, onde estava o atacante Joãozinho que antecipou a marcação e empurrou a bola para o fundo das redes, vencendo Cássio e igualando o marcador, para o delírio da sua pequena torcida que também se fez presente.

O gol deixou a Caiçara momentaneamente abalada e, aos 31 minutos, não fosse uma grande defesa do seu goleiro, Antônio teria ampliado ao aproveitar uma sobra de bola pela esquerda. Após a defesa, a bola foi afastada, mas continuou com o Roma, Cheiroso, na entrada da área sofre falta. Antônio bate junto a trave esquerda, e Cássio faz outra super defesa, cedendo escanteio.

2 minutos para terminar a etapa inicial, Jéferson (Gordinho) recebe na área, gira e bate de esquerda, só que do outro lado também havia um grande goleiro, Alécio, que cai e pratica a defesa. E, no primeiro tempo foi o que aconteceu de mais interessante.

O segundo tempo começou e, logo aos 10 minutos a Caiçara perdeu o atacante Zé Preto, que havia se machucado no primeiro tempo, em um lance que não conseguiu fazer o "breque". No seu lugar entrou Ryan, que, também machucado, só permaneceu em campo por 8 minutos, dando lugar a Jéfferson.

Nos minutos iniciais o jogo se concentrou no meio campo e, apenas aos 14 minutos surge a primeira grande chance do jogo, eu diria que a melhor da Caiçara após o gol.   Eldinho recebeu a bola na esquerda e, com um passe primoroso de trivela, enfia a bola entre 4 marcadores para o Gordinho, este fica frente a frente com o goleirão Alécio, todavia faltou-lhe pernas para chegar inteiro e finalizar com precisão.

Aos 19 da etapa derradeira, a Caiçara teve outra grande chance, quando o lateral esquerdo Vandinho bate falta, o goleirão Alécio sai do gol sem conseguir interceptar, e o Gordinho de cabeça, sozinho, faz a bola sair pela linha de fundo.

Por sugestão de Joãozinho, que havia cedido o lugar para Jocélio, Cheiroso mudou de lateral e, aos 26, em mais uma arrancada em que seus marcadores não conseguiram sentir sequer seu aroma, chega a linha de fundo e novamente cruza para o centro da área, dessa vez é Antônio que se antecipa, gira batendo de direita para virar o marcador em favor do Roma.

Nos minutos seguintes ao gol, a Caiçara parecia está entregue, sem forças para reagir. 3 minutos depois da virada, o 3º quase vinha com Terceiro, que aproveitou uma sobra de bola e chutou de longe, porém não conseguiu acertar o alvo.

A partir daí a Caiçara se lançou ao ataque, deixando seu sistema defensivo praticamente desguarnecido. Aos 37, em um contra ataque rápido onde haviam 4 atacantes contra 2 marcadores, Romarinho fez grande jogada pela esquerda deixando Moura de frente para Cássio, mas este chuta para fora. No minuto seguinte, novamente o Roma chega com superioridade numérica - 2 atacantes contra 1 defensor. Dessa vez, é o próprio Romarinho que chuta fraco e Cássio pega sem grandes dificuldades.

A cada minuto que passava o Roma desperdiçava uma grande chance. Aos 39, foi Antônio que, tendo apenas Cássio a sua frente, tentou por cobertura, só que errou na força e o goleirão pegou.

No minuto final e mais nos 3 acrescidos pelo árbitro, nada mais aconteceu e o Roma, de virada, venceu a partida se classificando para a decisão do certame, encerrando este super jogo.

Assim, no próximo sábado (14/04), certamente o Mateuzão será o cenário do último grande jogo da III Copa Maria Mata e, Portuguesa x Roma, farão um duelo daqueles de arrepiar, tendo, assim como foi nas semi, uma final: Riacho de Santana x Rafael Fernandes. Será imperdível!!!

IMAGENS DA PARTIDA

ARBITRAGEM DESTE GRANDE DUELO

ROMA - O REPRESENTANTE RAFELENSE
CAIÇARA - A EQUIPE SANTANENSE
ROLA A BOLA

CHEIROSO POR CIMA

CHEIROSO POR BAIXO

SERÁ QUE DAR?

GOOOL!!!

DISPUTA ACIRRADA

CÁSSIO ANTES DE DEFENDER

MEIO CAMPO POVOADO

ÁREA POVOADA

COMEÇA O 2º TEMPO!!!

PERDEU!!!

BOLA AO ALTO

ÁRBITRO ATENTO

ELDI CONDUZ COM CLASSE

OBSERVANDO

TORCIDA

VOU MANDAR NA ÁREA

NÃO FALEI?

MAIS UMA DISPUTA ACIRRADA
ESSE VALEU UM AMARELINHO
  
TIRO DE META