terça-feira, 24 de julho de 2018

III COPA MARIA MATA: BRILHO NATURAL

Nem mesmo o apagão ofuscou o brilho desta final memorável!

No final desta matéria, você irá entender a frase acima. Mesmo bastante atrasado, mas este é um registro que não poderia deixar de fazer.
Aconteceu no dia 14/04/2018. Tudo corria bem! Palco montado, as chuvas que haviam abençoado o Sertão Nordestino nos últimos dias, especialmente naquele, deram uma trégua. As nuvens se afastaram para que os raios dourados do astro rei pudessem se espalhar pelo solo do Sertão Nordestino e, em especial, haviam feito evaporar o líquido precioso daquele espaço retangular destinado a prática do esporte mais popular do Brasil. Mas, de repente, faltando uma hora para o início do espetáculo, o show foi no céu. As nuvens, chorosas, voltaram a derramar seu pranto e, a apreensão tomou conta dos que estavam em terra naquele cantinho do Nordeste. Mas, o choro foi rápido, mesmo assim, o suficiente para encharcar e deixar escorregadio a arena do embate memorável que ocorreria logo mais. E agora? O que fazer? A decisão foi cumprir o que estava programado.

A princípio, as equipes entraram em campo para o tradicional cerimonial de abertura, com as gerações descendentes da homenageada (Dona Maria Mata) a frente conduzindo os pavilhões. Logo em seguida, um deles, e figura indispensável na organização do certame, Eugênio do Peixe, fez uso do microfone para parabenizar os finalistas, desejar-lhes boa sorte, e agradecer a todos os que o haviam tornado possível.

Após a execução do hino nacional brasileiro, o árbitro autorizou o início da disputa. Como a aspereza da terra vermelha, ao ser umedecida, tornara-se uma superfície escorregadia, o início fora marcada por alguns tombos que, certamente não ocorreriam em circunstâncias normais. Visivelmente, os jogadores eram impossibilitados de utilizar seus condicionamentos físicos na totalidade. Todavia, para compensar esta impossibilidade de correrem, utilizavam-se de outro recurso: a habilidade, o refinamento dos passes que, pareciam, por necessidade, serem aprimorados a cada lance. Aos poucos, a disputa que, apesar das condições do campo, apresentava muita qualidade, em virtude do potencial daqueles que estavam em campo, fora ganhando em emoção. Surgiram as primeiras oportunidades de gols, estas, foram da Portuguesa, que, no princípio, parecia soberana. Todavia, após a primeira metade da etapa inicial, quem se impôs foi o Roma, parecendo incorporar os espíritos dos antigos gladiadores. Mas, ao término do primeiro período, apesar das oportunidades, o placar permanecia inalterado.

Veio a segunda etapa e, mais uma vez, os anfitriões, e então atuais campeões, se impuseram nos instantes iniciais, mesmo sem êxito no seu propósito principal. E o duelo permaneceu equilibrado até o último quarto do segundo ato, quando, após não conseguir finalizar com eficiência, o Roma foi contra atacado e, Bodinho, com a perna direita, acertou um chutaço, fazendo com que a imensa torcida lusa presente explodisse de felicidade. O gol aconteceu depois que o time rafaelense tivera 2 oportunidades claríssimas de gols, daquelas, que não se pode desperdiçar, contudo, desperdiçaram. E, com o placar desfavorável, tiveram mais duas, também não sendo eficientes na conclusão. Para piorar, ainda levaram o segundo, com Bosquinho, que se tornara o artilheiro da competição. Antes do término, o Roma ainda desperdiçou uma boa oportunidade, mas, como este fato não gera alteração no placar, o embate foi finalizado mesmo em 2 x 0, e a Portuguesa, mais uma vez, ficou com o título de campeã, pelo terceiro ano consecutivo.

Menos de 1 mês depois, a Lusa Santanense ainda conquistaria outro título - o de campeão municipal de Riacho de Santana, mostrando sua força e potencial.

A PREMIAÇÃO MAIS INUSITADA DA HISTÓRIA

Como se já não bastasse todos os contratempos ocorridos durante a competição, a garoa caída um pouco antes na final, algo ainda teria que acontecer durante a cerimônia de entrega de premiação. No exato momento em que teria início... um apagão! Isso mesmo! No sentido literal! Segundo informações, um poste desabara perto dali, deixando toda a localidade na mais completa escuridão. Mesmo assim, a entrega teve continuidade e, sob a luz de celulares, discursos foram feitos, medalhas e troféus foram entregues e, naturalmente, recebidos.

No final, depois de tantos fatores controversos, talvez, desafiando a própria mística, a Copa Maria Mata 2017 chegara ao fim e, de forma memorável, mostrando que reluz de modo ímpar e incomum. A prova disso é que, durante a entrega da premiação, nem a falta de eletricidade conseguiu apagar o brilho do momento, assim como de toda a competição. Que venham outras!!!

IMAGENS:
ROMA - VICE CAMPEÃO

PORTUGUESA - CAMPEÃO

ARBITRAGEM

DESCENDENTES DA HOMENAGEADA, ABREM O CERIMONIAL

PRONUNCIAMENTO (visivelmente emocionado)

CERIMONIAL

HINO NACIONAL BRASILEIRO

"- AH! DEIXA COMIGO..."


PRELEÇÃO DO ROMA

PRELEÇÃO DA PORTUGUESA

VAI COMEÇAR!

VALENDO!!!

A DISPUTA

ROMA COM A BOLA

QUEM PEGA?

LANÇAMENTO

PORTUGUESA ATACA

O QUE HOUVE?

SE VACILAR, VAI PRA FORA

BOLA PARADA

ROMA ATACA

SEGUNDO TEMPO

PRECES

GOOOOL

AGRADECIMENTO DE CAMPEÕES

ESSES SÃO FERAS! (Rs)

GOLEIRO

ARTILHEIRO

PARABENIZANDO OS ORGANIZADORES (Ao lado, o detalhe do holofote)

TROFÉU DE VICE CAMPEÃO

DISCURSO DO TÉCNICO VICE CAMPEÃO

MEDALHAS DOS CAMPEÕES

DISCURSO DO TÉCNICO CAMPEÃO

TROFÉU DE CAMPEÃO

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