sábado, 1 de outubro de 2011

FALANDO FRANCAMENTE

INGRATIDÃO, INSENSATEZ E FRAQUEZA

Não há recompensa maior para um homem (falo de Homem) que o reconhecimento e gratidão por algum feito realizado. Não há dinheiro que pague o elogio que seja atribuido a um trabalho bem feito. Porém, muitas vezes, por mais que se esforçe, que se tente fazer bem feito, por mais zelo que se tenha, ainda existem aqueles que, por motivos fúteis, inacatáveis e quase inexistentes, procuram desqualificar algo que realize. Na maioria das vezes, simplesmente por não concordarem com o seu pensamento, com o fato de você ter liberdade de pensar, de não possuir, como muitos, uma mente aprisionada pelas velhas ideologias e utopias estabelecidas ainda no período feudal com o surgimento da classe burguesa. Estas pessoas, defendem e expressam apenas aquilo que agrade ou, no mínimo, que não desagrade àqueles a quem vivem a "lamber as partes íntimas". Um olhar mais atento sobre estas pessoas pobres de espírito causa uma dó "medonha" deles. Seres dotados de um raciocínio linear, que, procuram apedrejar quem ousou olhar para o outro lado das sombras, sair da caverna, e ter contato com a verdadeira luz que, ao princípio, ofuscou sua visão (Platão - Mito da Caverna). Assim vivem e, provavelmente, viverão, na escuridão, amparados pela sombra de quem possa fornecê-la. Lamentável!

Não é novidade para alguns que eu, a pedido de Antônio Barbosa, elaborei, ou melhor, reeditei um regulamente elaborado por mim anteriormente, para o que viria a ser o "Regulamento Geral da I Copa Municipal Paulo Barbosa", com o cuidado de deixar, até as vírgulas, em seus devidos lugares. A idéia e iniciativa do dirigente do Arsenal de promover um campeonato municipal de futebol, fora acatada e bancada, porém, após isto, Antônio Barbosa foi jogado para escanteio. E, os novos condutores da competição, que se desmancham em "rasgação de seda" e "vagos elogios" uns aos outros, fizeram questão de esquecer de quem redigiu o conjunto de normas que ditaria a competição. Se pouparam ao trabalho de dizer um simples muito obrigado que, já estaria de muito bom tamanho, pois, meu único objetivo era e sempre foi, contrubuir da forma que posso ou, que me permitem, com o ESPORTE SANTANENSE. Mas, tudo bem! Esta era só uma "ranzinha" diante de outros "Bufos spp" que digeri nos últimos dias. Este fato não me incomodaria, já que incidia sobre mim a certeza de cumprimento da minha parte.

Porém, recentemente, tomei conhecimento de um episódio que me deixou decepcionado - mais ainda. O Art. 10 do referido regulamento por mim elaborado, trata dos critérios de desempate para a 1ª fase, caso duas ou mais equipes venham a empatar em número de pontos e, o 1º critério é o "confronto direto", se a igualdade for entre duas equipes. Contudo, a equipe do Catolé (Grupo B) que vencera, na 2ª rodada, o Caiçara por 06 x 01, mas que perdera na 1ª por 02 x 00 para o Força Jovem e, que por força deste artigo, ocupa a 2ª colocação no grupo, passou a questionar o critério, classificando-o de injusto, equivocado, etc. Ora, bem sei que todo o regulamento foi lido, caractere por caractere, no Congresso Técnico da competição e, na ocasião, nenhum dos dirigentes presentes, contestou este critério. Só agora, na 2ª rodada, depois de uma situação que, no caso, desfavorece uma equipe, seus membros estão a contestá-lo?
Tenha santa paciência!...

Com desapontamento soube que, recentemente, um sujeito que não vale a apena citar o nome, aproveitou-se deste descontentamento do Catolé para, falando a um grande público, "descer a ripa" no referido artigo. Motivo? Simples! O mesmo ter sido elaborado por este que vos escreve, a quem o mesmo vive tentando desqualificar. Soube também que o referido documento foi comparado com o regimento de um campeonato de uma cidade vizinha, o qual foi enaltecido por ele e que, no artigo que trata de desempate, versa o seguinte: 1º critério: número de pontos; 2º: número de vitórias...

Ora, se o número de pontos conquistado por duas equipes é critério de desempate, em que estas irão empatar? Creio que antes de se elogiar ou criticar algo, necessário se faz uma análise mais criteriosa para não incorrer-se o risco de parecer injusto. Mesmo porque, cada competição tem o arbítrio de ter suas regras específicas e, ao meu modo de ver, o regulamento citado por este rapaz, não pode ser tomado como exemplo incontestável a ser seguido, já que trata-se de um campeonato que possui duas fases de grupos. Além do mais, se for para comparar, darei dois exemplos de competições de grande dimensão e repercursão mundial:
"Na primeira fase, o critério de desempate obedece à seguinte ordem: confronto direto..." (Liga dos Campeões da Europa 2011)

"Em caso de empate, os critérios de desempate são confronto direto, saldo de gols no confronto direto, gols marcados fora de casa no confronto direto, saldo de gols geral, número de vitórias e número de gols marcados, nesta ordem". (Campeonato Português 2011).

Creio que as referências supracitadas são bem mais fortes. Não achas? Mas, sempre fui e serei a favor da liberdade de opinião e de expressão. Cada um é livre para elucidar e difundir sua opinião a respeito de algo. Esta é a minha!

O Esporte Santanense é um espaço livre para opiniões, inclusive, divergente das nossas. Diferentemente de muitos, que tentam ocultar aquilo que os desagradam, aprendemos que é da pluraridade e diversidade de pensamentos e idéias que se constrói o conhecimento. É bem verdade que, para se ter a capacidade de formular uma opinião, é imprescindível que seu pensamento não seja aprisionado; que se possua capacidade de raciocinar algoritmicamente. E isto, infelizmente, é uma virtude de poucos.

Há um velho dito popular que reza: "Devemos nos encostar em árvores que possua sombra abundante". Eu o modificaria para o seguinte: "Os fracos carecem encostar em árvores sombreadas, pois os fortes, constróem o seu próprio abrigo".

Jandeilmo Cleidson (Cleidão)

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