Encerrou-se hoje (04/08) a Regional de Pau dos Ferros/RN da 41ª Edição dos Jogos Escolares do RN. Na ocasião, foram realizadas as finais da modalidade futsal nas categorias infantil e juvenil masculinos.
Na decisão do 3º lugar do infantil Masculino, a Equipe da Escola Estadual Profª Maria Angelina Gomes foi ao Ginásio Poliesportivo "Milton França" apenas para receber as medalhas. Pois o Colégio Municipal Padre Osvaldo, de Luis Gomes optou por não descer a serra para disputar o bronze. Assim, a equipe santanense venceu por W x O e ficou com a 3ª Colocação.
Na final, aconteceu o jogo mais equilibrado da manhã. A Escola Municipal Severino Bezerra, de Pau dos Ferros, começou perdendo para a Escola Estadual Cristovão Colombo, de Dr. Severiano ainda na 1ª etapa. Porém, próximo ao final do 2º tempo, o time pauferrense conseguiu o empate. Com isto a partida foi para a prorrogação e, em uma jogada de escanteio o Severino Bezerra conseguiu a virada. A partida terminou 2 X 1 e o time comandado pelo Prof. Maycon Moisés ficou com o título da categoria.
No jogo que valia o 3º lugar do juvenil masculino, a Escola Estadual José Fernandes de Melo, de Pau dos Ferros, não teve dificuldades para vencer, por 04 x 01 a Escola Municipal José Neri de Oliveira, de Dr. Severiano.
Na final do juvenil masculino, aconteceu um dos, senão "O"... fato mais lamentável de todo o evento. Estavam classificadas para a disputa a Escola Estadual Gilney de Souza, de São Miguel e a Escola Municipal Maria Almeida de Negreiros, de Coronel João Pessoa. No entanto, as duas equipes não chegaram sequer a entrar em quadra, pois, o Prof. Nemésio Pereira, da Gilney, tendo conhecimento de irregularidades no time que iria enfrentar, registrou a denúncia ao coordenador da modalidade, o árbitro Adalberto Araújo. Este solicitou aos árbitros Omar Jr. e Damião Pereira que procedessem a averiguação junto ao time de Coronel João Pessoa e, lamentavelmente, as suspeitas do Prof. Nemésio se confirmaram. E, o mais absurdo, segundo informações de alguns torcedores presentes no ginásio, um dos jogadores da Maria Almeida, tinha 26 anos de idade, enquanto o regulamento geral dos jogos só permite, na categoria máxima, a juvenil, alunos com, no máximo, 18 anos completos ou a completar no ano da competição. Desta forma, sem jogar, a Equipe da Escola Gilney de Souza, conquistou o bi-campeonato da Regional de Pau dos Ferros. Com isto, a prata caiu no colo do José Fernandes de Melo e o bronze foi para o José Neri de Oliveira. Vamos aguardar qual será a punição que a Junta Desportiva Estudantil, composta pelo Sr. Francisco Lafaiete Diógenes Freire; pela Sra. Maria Aparecida Vieira Diógenes; pela Sra. Maria da Conceição Nobre; pelo Sr. Fernando César Rego e, pelo Sr. José Hudson de Aquino Freitas, irá impor sobre a escola, que infringiu o regulamento dos jogos, a moral, a lei...
OPINIÃO: Não conseguimos compreender o que se passa na cabeça de um sujeito que se diz professor, educador, para agir de forma ilegal, imoral. E, tudo, em nome de um objetivo o qual não justifica tal atitude: a conquista de um campeonato entre escolas, uma competição que possui ou, pelo menos, deveria possuir um caráter extritamente educativo sem, evidentemente, abandonar o cunho competitivo. Mas, alguns seres inescrupulosos, incompetentes, os ditos "pseudoeducadores" esquecem de tudo isto e, de cara infringem o artigo 4º do regulamento geral, o qual duvido que tenham conhecimento. O referido artigo diz o seguinte:
"OS JOGOS ESCOLARES DO RN - JERNS, tem como objetivos:
a) Fomentar a prática do esporte escolar com fins educativos;
b) Possibilitar a identificação de talentos desportivos nas instituições de ensino;
c) Desenvolver o intercâmbio sócio-cultural e desportivo entre os participantes;
d) Contribuir para o desenvolvimento integral do aluno/atleta como ser social, autônomo, DEMOCRÁTICO e participante, estimulando o PLENO EXERCÍCIO DA CIDADANIA através do esporte;
b) Possibilitar a identificação de talentos desportivos nas instituições de ensino;
c) Desenvolver o intercâmbio sócio-cultural e desportivo entre os participantes;
d) Contribuir para o desenvolvimento integral do aluno/atleta como ser social, autônomo, DEMOCRÁTICO e participante, estimulando o PLENO EXERCÍCIO DA CIDADANIA através do esporte;
e) Garantir o conhecimento do esporte de modo a ofercer, mais oportunidade de acesso à prática do esporte escolar aos educandos".
Creio ainda, que estes sujeitos ocupando o cargo de professores desconheçam os conceitos utilizados para a construção do referido artigo. Para eles, apenas o suposto título de "campeão" seria sinônimo de realização, de conquista, de competência. E, mesmo assim, como são INÁBEIS para realizar um trabalho de preparação para alcançar o "lugar mais alto do pódio", lançam mão de meios ilícitos para atingir esta meta. Utilizam os denominados "gatos"! Estes, são alunos ou não, que participam dos jogos com idade adulterada ou, simplesmente, utilizam-se da identificação de outra pessoa, cometendo, ainda o crime de FALSIDADE IDEOLÓGICA. Em nome desta meta, despresível, abandonam os reais objetivos do esporte escolar, do esporte educação, focalizando apenas a conquista do título. Indagamos: Que tipo de ensinamentos estes cidadãos estão transmitindo aos seus discentes? Que lições estas crianças e adolescentes levarão, destes sujeitos, para a vida adulta? Que tipo de formação estes alunos estão recebendo? Onde fica o fair player?
Diante destas situações lastimosas, valores como a honestidade, lealdade, ética além de outros, são, vergonhosamente, sepultados. Assim, cremos que a instituição responsável pela realização dos jogos, deva agir com maior rigor nas punições; criar mecanismo nos quais não seja necessário a percepção e intevençãode algum Profesor, Técnico ou dirigente de equipe, para que se proceda uma investigação. Só assim, com maior fiscalização, com mais rigidez, mais atitude e menos omissão por parte da CODESP e das Coordenadorias Regionas de Desportos, caminharíamos para o atendimento dos reais objetivos dos JERN's. Entretanto, a maior mudança deve, sem dúvidas, partir dos participantes, das pessoas que estão à frente do alunado que participa com um entusiasmo inato. Enquanto não houver uma transformação na consciência destas pessoas, será difícil se fazer uma Competição Saudável. Será difícil se realizar, verdadeiramente, Jogos Escolares.
OBS: Tudo o que aqui está escrito não foi direcionado a "A" ou "B", mas a todos àqueles que se dizem profissionais de Educação que hajem da forma descrita. Infelizmente, ainda hoje, existem muitos que mantêm consigo este pensamento simplista e limitado. Por exemplo, segundo informações de micaelenses, a Escola Gilney de Souza, atual bi-campeã da categoria Juvenil Masculina, utilizou-se deste artifício no ano de 2010, inclusive, quando participou da Regional Final. E, lamentavelmente, nada foi feito, nem para averiguar a suposta irregularidade.
IMAGENS DAS FINAIS:
Infantil Masculino - Final |
Infantil Masculino - Final |
Infantil Masculino - Final |
Torcida do Sev. Bezerra comemora a virada |
Torcida do Sev. Bezerra comemora o título |
Inf. Masculino: premiação do vice-campeão |
Profª Maura entrega medalha ao Prof. Maycon - téc. campeão do infantil masculino |
Juvenil masculino - decisão do 3º lugar |
Entrega de medalhas ao J.F. Melo 3º (2º) Lugar |
Coordenador Adalberto analisa a documentação dos suspeitos |
Juvenil: Escola Mª A. de Negreiros (com supostos "felinos") |
Juvenil Masculino: Premiação da Escola Campeã - Gilney de Souza |
Escola Gilney de Souza - campeã sem jogar |
BREVE TRAREMOS MUITO MAIS IMAGENS DE TODA A COMPETIÇÃO
Professor! Quero parabenizar vc pelo conteúdo deste artigo. São muito honrosas as suas palavras escritas nesta matéria, e como profissional que sou também, tenho os mesmo pensamentos sobre tudo que escrevestes, agora tenho uma coisa também que não mencionastes, ÉTICA professor! Porque professores como nós fomos educados para que através do esporte formássemos cidadãos. Infelizmente professor, não posso concordar com a declaração final deste seu artigo, o que penso que é de forma inadequada, desqualificar a nossa conquista em 2010, justificando assim a derrota da equipe do Colégio Evolução, o qual o professor não foi ÉTICO, ao fazer ligações para o colégio Gilney de Souza se passando por outra instituição para coletar informações sobre atletas da nossa equipe, resumindo assim o trabalho de investigação que a matéria cobraria a ser feito naquele ano. Somos tão profissionais quanto todos que fazem os JERN’S da nossa Regional, posso dizer mais, muitos não são nem profissionais. E é em nome da minha Ética como profissional em Educação Física e com todos os mesmo objetivos o qual cita na matéria, que vamos continuar nosso trabalho de renovação do esporte Micaelense, temos aqui um processo a longo prazo, os JERN’S não é o fim para nós, mas apenas um meio o qual respeitamos muito enquanto instituição. Convidamos a todos os profissionais a conhecer nosso trabalho aqui em São Miguel de valorização das nossas categorias de base, temos equipe para disputarmos de igual com qualquer um, sem precisar destes artifícios, justificado pelo escritor deste artigo. Posso te confessar que fiquei muito satisfeito com o conteúdo da sua matéria, sobre Educação e formação, mas bastante triste pela tendência, o que classifico como antiético para o profissional. Professor Nemézio Pereira da Costa.
ResponderExcluirSobre o caso Jerns 2010, o proprio aluno e atleta da Escola Gilney revelou em oportunidade em que podemos conversar que sua equipe, portanto a Escola supracitada tinha os chamados "gatos". Isso nao deveria ocorrer, pois, a Dired dispoe de dados suficientes paara inibir essa açao!
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